Nesta segunda-feira, dia 8, a Prefeitura recebeu representantes de diversos setores do segmento de inovação para debater os próximos passos da implantação do Distrito de Inovação de Blumenau (DIB). O encontro marcou a formação de um grupo de trabalho com a participação das instituições de ensino, entidades representativas da iniciativa privada e dos diversos setores econômicos da cidade, para a análise de modelos de gestão do distrito.
“Esta é a primeira reunião aberta de trabalho para que possamos tirar o Distrito de Inovação de Blumenau do papel. Temos R$ 60 milhões garantidos pelo Governo do Estado para executar as obras necessárias. O município está trabalhando nas desapropriações das áreas nas quais iremos implantar o CIB 2, o Boulevard da Conexão, além dos projetos para a revitalização do Complexo Salinger e de parte da Rua São Paulo. Mas o Distrito vai muito além dessas obras e, por isso, precisamos da participação de todos os setores para fazer com que a gestão desse projeto pioneiro dê certo”, destacou o prefeito Egidio Ferrari.
Blumenau é o segundo município do Brasil a implantar um Distrito de Inovação, e o primeiro em Santa Catarina. A iniciativa surgiu em 2011, com as primeiras visitas técnicas a habitats de inovação internacionais. Em 2020, teve a primeira obra entregue em parceria com o Governo do Estado: a construção do Centro de Inovação de Blumenau. Em 2022, a proposta avançou com o decreto que delimitou a região da Itoupava Seca e Victor Konder como sede do Distrito, com mais de 1,7 milhão de metros quadrados.
“O DIB é peça fundamental para a transformação de Blumenau em uma cidade inteligente, pois ele consolida um habitat de inovação que envolve não somente empresas de tecnologia, mas desenvolvimento científico, econômico e melhorias diretas na qualidade de vida da população”, pontuou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Walfredo Balistieri.
O grupo de trabalho será formado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Empreendedorismo (Sedec), Procuradoria-Geral do Município (PGM) e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI); além de Furb, UFSC, Senai, Senac, Acib, CDL, Instituto Gene, Blusoft, Intersindical, OAB e Sinduscon. A meta é formalizar o modelo de gestão para o distrito até o final de outubro, com a participação das chamadas quatro hélices: poder público, iniciativa privada, instituições de ensino e sociedade civil.
