Para as despesas no exercício do mandato da vereança, o detentor dessa representatividade temporária já recebe um valor considerável, acima da grande maioria dos trabalhadores na iniciativa privada e pública, que é o subsídio. Eles para ludibriar a opinião pública, convencionam chamar o subsídio de salário, mas não é, e nunca será!
Subsídio: "O subsídio do vereador é a remuneração que ele recebe pela sua função como agente público, e não um salário. É uma forma de retribuição pecuniária em parcela única, fixada em lei pela Câmara Municipal (impostos pagos pelo povo), e que não pode ser aumentada com gratificações ou adicionais durante o mandato".
No entendimento histórico, esse subsídio foi transformado em pecúnia (dinheiro), valor que é para auxiliar o detentor do cargo temporário (vereador) se mantenha com combustível, alimentação, deslocamentos, roupas apropriadas, etc... e não precise pagar para exercer o mandato.
Querer transformar a representação pública de vereador em profissão é vergonhosa e insustentável, por isso, que a Constituição Federal/88, em seu artigo 38, diversamente de outros cargos eletivos, não impede, como regra, que os vereadores exerçam, concomitantemente, sua profissão.
Ou seja, o legislador já deixa claro que o vereador pode ter sua atividade no setor privado/publico.
Quem quer exercer sua atividade de representação unicamente, pode, mas de forma alguma deve pensar que o valor pago pelo contribuinte em forma de subsídio deva sustentar ele e sua família, assim como fazemos ao receber nosso salário.
Quem quer ser vereador deve saber disso, deve ter isso em mente, ao contrário deixe sua vontade de ser representante da comunidade participando do legislativo para quem tiver disposição de não depender de subsídio e penduricalhos para sobreviver.
E tem quem queira! basta analisarmos a quantidade de candidatos que se inscrevem em cada eleição para representar o povo!