Segundo o chefe do Executivo, a justificativa é a falta de recursos para arcar com os custos da unidade, que iria atender milhares de moradores.
Enquanto a população questiona a perda de mais um serviço essencial de saúde, o município anuncia um investimento milionário em outra frente: a contratação de um veículo apelidado de “carro caça-problemas”, que promete realizar um pente-fino nas ruas da cidade. O custo anual da iniciativa, no entanto, chama atenção — R$ 1,6 milhão saindo dos cofres públicos.
A medida gerou indignação em diferentes setores da sociedade. Críticos apontam incoerência entre a dificuldade financeira alegada para manter a policlínica e a disponibilidade imediata de verba para bancar o novo projeto. Para muitos, a prioridade deveria estar em ampliar o acesso da população à saúde, não em investir em uma ferramenta de fiscalização urbana de alto custo.
Enquanto Indaial comemora a conquista de mais uma unidade de saúde, moradores de Blumenau se sentem prejudicados e abandonados. A decisão levanta uma questão central: afinal, quais são as prioridades da atual gestão?