Muitas vezes, a sociedade enxerga o crente apenas pelas restrições que sua fé impõe: "não pode beber", "não pode se divertir", "não pode isso ou aquilo". Essa visão limitada foca no que parece ser uma lista de proibições, ignorando a verdadeira essência da vida cristã.
O que define um crente não são as coisas que ele evita, mas sim aquilo que ele é. Ele é alguém que busca viver com amor, justiça e misericórdia. Alguém que pratica o perdão, que se esforça para ser íntegro, que tem esperança mesmo em tempos difíceis. A fé não é um conjunto de regras frias, mas um caminho de transformação, onde o caráter é moldado segundo valores eternos.
No entanto, como igreja e líderes, precisamos amadurecer essa compreensão e ensinar ao mundo – e a nós mesmos – o que realmente significa ser cristão. Devemos deixar de ser conhecidos apenas pelo que rejeitamos e passar a ser reconhecidos pelo que vivemos. Nossa missão é refletir Cristo, mostrar que ser crente é ter uma vida de comunhão com Deus, serviço ao próximo e transformação do coração. Quando vivemos essa verdade de forma autêntica, a sociedade verá que o evangelho não é um fardo de proibições, mas um convite à vida em abundância.
Comentários: